Nota 1.9 valores
Comentário da Professora:
Apresenta as principais características, em diferentes esferas de vida, dos jovens adultos, de modo suficiente
Centra-se mais nas características da velhice do que nas ideias do senso comum face a ela; embora apresente algumas ideias do senso comum sobre a velhice, mas não as questiona adequadamente
O mapa apresenta alguns dos factores mais importantes em cada um dos parâmetros e tenta estabelecer relações entre eles; no entanto, a estrutura global está um pouco confusa
terça-feira, 22 de junho de 2010
quinta-feira, 3 de junho de 2010
A sabedoria da velhice
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A sabedoria da velhice
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quarta-feira, 2 de junho de 2010
Factores de risco e de protecção da escola e da família.
Segundo Brofenbrenner (1979), o desenvolvimento humano é um processo marcado por sistemas de influência que vão desde as mais próximas (microssistemas), às mais distantes (macrossistemas) do indivíduo. Existem quatro sistemas ecológicos:
Macrossistema: É o sistema mais distante do indivíduo. Inclui valores culturais, as crenças, as situações ou acontecimentos históricos.
Exossistema: Compreende as estruturas sociais formais e informais que delimitam o que tem lugar no seu ambiente mais próximo (família extensa as relações com a vizinhança, etc).
Mesossistema: conjunto de relações entre dois ou mais microssistemas (Família/ escola), onde o individuo participa activamente.
Microssistema: É o sistema mais próximo do indivíduo e compreende o conjunto de relações da pessoa e o ambiente em que se desenvolve (família/ escola).
Macrossistema: É o sistema mais distante do indivíduo. Inclui valores culturais, as crenças, as situações ou acontecimentos históricos.
Exossistema: Compreende as estruturas sociais formais e informais que delimitam o que tem lugar no seu ambiente mais próximo (família extensa as relações com a vizinhança, etc).
Mesossistema: conjunto de relações entre dois ou mais microssistemas (Família/ escola), onde o individuo participa activamente.
Microssistema: É o sistema mais próximo do indivíduo e compreende o conjunto de relações da pessoa e o ambiente em que se desenvolve (família/ escola).
Principais características da fase Jovem Adulto
Este período de desenvolvimento caracteriza-se pelo pico de vitalidade, força e resistência física. É um período de maior fertilidade, onde se sentem mais estáveis emocionais, profissional e financeiramente para construir família e ter filhos. Factores sociais, relacionados com as novas exigências do mundo de trabalho, dependência face aos pais, alteraram o que leva muitas mulheres optarem por ter filhos mais tarde.
Esta fase também é caracterizada pela assumpção de novos papeis sociais. Com a entrada no mundo do trabalho compromete uma reestruturação a nível individual e do seu auto- conceito, a nível das relações interpessoais e com o mundo. Através da aquisição de novos estatutos, no emprego e na família, ganha-se uma nova compreensão de nós próprios, implicando uma nova responsabilidade.
Esta fase também é caracterizada pela assumpção de novos papeis sociais. Com a entrada no mundo do trabalho compromete uma reestruturação a nível individual e do seu auto- conceito, a nível das relações interpessoais e com o mundo. Através da aquisição de novos estatutos, no emprego e na família, ganha-se uma nova compreensão de nós próprios, implicando uma nova responsabilidade.
Desenvolvimento Psicossocial do Jovem Adulto
O jovem adulto, nesta etapa está pronto para desenvolver uma relação de intimidade caracterizada pelo afecto, pela confiança e partilha. Segundo a perspectiva de Erickson esta fase é caracterizada por um conflito intimidade versus isolamento, que se resolvido, o indivíduo está preparado para assumir um compromisso e um relacionamento sério, caso prevaleça o isolamento, os relacionamentos são desprovidos de partilha, afectos e espontaneidade, criando desta forma sentimentos negativos o que conduz ao isolamento.
Segundo Levinson, o desenvolvimento processa-se numa sequência ordenada de duas fases: estabilidade e transição. Na primeira, o sujeito procura atingir os seus objectivos de uma forma tranquila e na segunda a mudança é intencional e a exploração de novas actividades é significativa. Na fase de transição, o jovem adulto define um padrão de vida, faz escolhas pessoais e profissionais. Mais tarde a consolidação da esfera profissional torna-se um objectivo central, focalizando-se nas suas capacidades profissionais com o objectivo de os alcançar.
Gould (1978) considera o desenvolvimento do jovem adulto através de várias fases, denominadas transformações. Em cada transformação, que o jovem adulto vivencia é reformula o auto-conceito, avalia ilusões infantis e tenta resolver conflitos com que se vai confrontando. Perspectiva a etapa do jovem adulto em quatro fases dos 16 aos 35 anos onde vão existindo várias transformações.
David Gutmann apresenta o desenvolvimento da personalidade jovem adulta em torno da ideia imperativo parental, segundo o qual o jovem adulto perspectiva o seu desenvolvimento em torno da ideia de cuidado e protecção infantil. O desenvolvimento potencializa características que assegurem o bem-estar físico e emocional das crianças, para que em adulto se torne pai/mãe com a preocupação da segurança física e económica da sua família.
Segundo Levinson, o desenvolvimento processa-se numa sequência ordenada de duas fases: estabilidade e transição. Na primeira, o sujeito procura atingir os seus objectivos de uma forma tranquila e na segunda a mudança é intencional e a exploração de novas actividades é significativa. Na fase de transição, o jovem adulto define um padrão de vida, faz escolhas pessoais e profissionais. Mais tarde a consolidação da esfera profissional torna-se um objectivo central, focalizando-se nas suas capacidades profissionais com o objectivo de os alcançar.
Gould (1978) considera o desenvolvimento do jovem adulto através de várias fases, denominadas transformações. Em cada transformação, que o jovem adulto vivencia é reformula o auto-conceito, avalia ilusões infantis e tenta resolver conflitos com que se vai confrontando. Perspectiva a etapa do jovem adulto em quatro fases dos 16 aos 35 anos onde vão existindo várias transformações.
David Gutmann apresenta o desenvolvimento da personalidade jovem adulta em torno da ideia imperativo parental, segundo o qual o jovem adulto perspectiva o seu desenvolvimento em torno da ideia de cuidado e protecção infantil. O desenvolvimento potencializa características que assegurem o bem-estar físico e emocional das crianças, para que em adulto se torne pai/mãe com a preocupação da segurança física e económica da sua família.
O ciclo de Desenvolvimento no jovem adulto
O desenvolvimento do Jovem adulto reflecte uma multiplicidade de situações pessoais, sociais e culturais vivenciadas pelo indivíduo. Nesta etapa, o jovem adulto já não vivencia mudanças físicas relevantes, mas passa por modificações significativas a nível social e emocional, resultantes de diversos factores desenvolvimentais tais como: o prolongamento da escolaridade; dependência económica dos pais; o progressivo distanciamento do núcleo familiar primário; aproximação a novos contextos sociais e culturais; entre outros.
segunda-feira, 17 de maio de 2010
Nota do e-fólio B 2 de 3 valores
Resumo adequado, com ideia cientificamente correctas
Não apresenta comentários pessoais
O trabalho apresenta-se, no seu conjunto, mais descritivo do que reflexivo
O trabalho não espelha a bibliografia apresentada no final do trabalho
O modo como apresenta a referência ao artigo, no início da ficha de leitura, deveria estar completa
Avatar suficiente (não expressa uma ideia fundamental do artigo)
Não apresenta comentários pessoais
O trabalho apresenta-se, no seu conjunto, mais descritivo do que reflexivo
O trabalho não espelha a bibliografia apresentada no final do trabalho
O modo como apresenta a referência ao artigo, no início da ficha de leitura, deveria estar completa
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sexta-feira, 30 de abril de 2010
Factores de protecção ao desenvolvimento infantil:
Garmezy (1985) classifica-os em três categorias: a) atributos disposicionais da criança- actividades, autonomia, orientação social positiva; b) características da família – coesão, afectividade e ausência de discórdia e negligencia e c) fontes de apoio individual ou institucional disponíveis para a criança e a família – relacionamento da criança com pares e pessoas de fora, suporte cultural, atendimento individual médico e psicológico, instituições religiosas, etc. Num estudo de Gomide (2203) sobre estudos parentais, a autora destaca práticas educativas positivas que envolvem: o uso adequado ao estabelecimento de regras, distribuição segura de afecto, acompanhamento e supervisão das actividades escolares e o comportamento moral que implica responsabilidade, desenvolvimento da empatia, justiça. Já Guralnick (1998) assinala três padrões na interacção da família: a qualidade de experiências apropriadas com o ambiente físico e social; e o modo como a família assegura a saúde e a segurança da criança. Kumpfer e Alvarado (2003) salientam o ambiente familiar positivo para que os jovens não enverguem em comportamentos delinquentes. Rae-Grant, Thomas, Offord e Boyle (1989) reconhecem como factores de protecção o temperamento positivo, a inteligência e competência social. Como factores da comunidade, os autores identificam os relacionamentos que a criança apresenta com os seus pares e com instituições. Werner dá destaque ao vinculo afectivo dos avós ou irmãos que promovem a autonomia e a confiança na criança, fornecendo tal como os amigos e a escola um suporte emocional.
A Associação Americana de Psicologia destaca a “resiliência” exemplificando: a) relacionamento positivo; b) convicção religiosa ou espiritual; c)expectativa académica com suporte adequado; d) ambiente familiar positivo; e) inteligência emocional e f) habilidade para gerir o stress. Para Kumpfer e Alvarado (2003), os mecanismos familiares de protecção e o processo de resiliência individual devem ser direccionados para reduzir os factores de risco familiares. Para promover comportamentos saudáveis nos adolescentes apontam: um relacionamento positivo com os pais, disciplina e supervisão, comunicação saudável. Segundo estes, as pesquisas em resiliência sugeriam o suporte familiar auxiliando a criança a desenvolver sonhos, ter objectivos e realização pessoal.
Factores de risco ao desenvolvimento infantil:
Entende-se por todas as modalidades de violência doméstica: violência física, a negligência e a violência psicológica, onde está incluída a violência conjugal (Brancalhone, Fogo & Williams, 2004; Brancalhone & Williams, 2003; Cardoso, 2001; Maldonado & Williams, 2005 e a violência sexual (Azevedo & Guerra, 1989; Brino & Williams, 2006, Brino & Williams, 2003ª; Brino & Williams, 2003b; Deslandes, 1994).
A violência física envolve maus tratos corporais (espancamento, queimaduras, fracturas, contusões, etc). Barnett (1997) destaca que as crianças mais jovens são mais vulneráveis a esta situação, pois além de não serem capazes de escapar a tal situação, não possuem um contacto diário com professores que poderiam detectar e comunicar suspeitas de abuso e negligência. Azevedo & Guerra, 1995, destaca que tal tipo de violência permanece como a principal causa de morte na infância. Segundo Hugles, Graham- Bermann e Gruber (2001) vários estudos indicam características da personalidade dos pais associadas ao comportamento abusivo como a baixa tolerância à frustração, baixa auto-estima, rigidez, ausência de empatia, abuso ou dependência de substâncias, depressão e problemas físicos de saúde. Como características das crianças, Hugles e tal. (2001) destaca a idade menor de cinco anos, complicações no nascimento, deficiências físicas e metais. Como variáveis de relacionamento, os mesmos autores destacam viver num lar onde existe violência doméstica e baixo status sócio-económico.
A negligência ocorre quando se priva a criança de algo que ela necessite sendo essencial para o seu desenvolvimento (alimentação, vestuário, segurança, estudo etc), tendo como consequência a desnutrição e atraso no desenvolvimento (Monteiro, Abreu & Phebo, 1997a).
A violência psicológica ocorre quando alguém é submetido a ameaças, humilhações e privação emocional, podendo consistir em ameaças do tipo suicídio, morte, etc (França, 2003). Como consequências, o Conselho Americano de Pediatria (2002) destaca prejuízos nas seguintes áreas pensamentos intrapessoais (medo, baixa auto-estima, ansiedade, depressão); saúde emocional (instabilidade emocional, transtorno alimentar e abuso de substancias); habilidades sociais (comportamento anti-social, baixa competência social, delinquência e criminalidade); aprendizado (baixa realização académica) e saúde física (falha no desenvolvimento, alta mortalidade. Como factores de risco associados aos pais destaca-se habilidades parentais pobres, abuso de substâncias, depressão, tentativas de suicídio, perda de empatia, violência domestica e disfunção familiar (American Academy of Pediatrics, 2002). Para Sinclair (1985), estudos realizados indicam que a observação da violência domestica afecta o desenvolvimento físico e metal das crianças. Uma criança que vivencia esta situação precisa de protecção, pois corre o risco de ela própria ser violentada e abusada.
A violência sexual compreende toda a situação na qual um ou mais adultos, do mesmo sexo ou não, utilizam a criança ou adolescente com a finalidade de obter prazer sexual. Segundo Monteiro, Abreu e Phebo (1997b) este tipo de violência pode abranger: a)abuso sem contacto físico- abuso sexual verbal; telefonemas obscenos; exibicionismo; fotos e vídeos pornográficos; b) abuso com contacto físico - relações sexuais com penetração, carícias, masturbação sexo oral e anal; c) prostituição de crianças e adolescentes exploração sexual com vista a fins económicos. Como possíveis efeitos do abuso sexual, Williams (2002) salienta comportamento sexuado, ansiedade, depressão, comportamentos regressivos (enurese, encoprese, birras, choros), problemas escolares entre outros.
Barnett (1997) enfatiza quatro factores de risco associado ao abuso infantil e negligencia: pobreza, história e personalidade dos pais e habilidades dos mesmos. Outros factores de risco ao desenvolvimento psicológico e social citado pela literatura são: pais portadores de deficiência mental (Aiello & Buonadio, 2003; Santos, 2001; Turnbull & Turnbull, 1990; Williams, 2003), baixa escolaridade, famílias numerosas, ausência de um dos pais, depressão materna, abuso de drogas (Barnett, 1997; Fox & Benson, 2003; Guralnick, 1998).
Factores de risco e factores de protecção ao desenvolvimento infantil: uma revisão da área.
Em 1990, entra em vigor, no Brasil, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA, Lei Federal nº. 8069,1990), em relação à visão dos direitos da criança e dos adolescentes, sendo um importante instrumento para a protecção de crianças e jovens.
O presente estudo teve como objectivo analisar a literatura existente sobre factores de risco e factores de protecção ao desenvolvimento infantil, e destacar a importância de que os profissionais que actuam junto à infância e adolescência conheçam tais factores de forma a exercer a sua prática de modo mais efectivo, actuando preventivamente frente a problemas de comportamento na infância e adolescência, bem como respeitando os direitos desta população.
Palavras-chave: Factores de risco, Factores de protecção, Prevenção de problemas de comportamento.
Os factores de risco são condições ou variáveis associadas à alta probabilidade de ocorrência de resultados negativos ou indesejáveis na criança e adolescente. Para Reppold, Pacheco, Bardagi e Hutz (2002), o comportamento pode comprometer a saúde, o bem-estar ou o desempenho social do indivíduo. Para Garmezy (1985) são aqueles que quando presentes aumentam a probabilidade de a criança desenvolver uma desordem emocional ou comportamental. Segundo Ramey e Ramey (1998), crianças portadoras de determinados atributos biológicos e/ou sob efeito de determinadas variáveis ambientais tem maior probabilidade de apresentar distúrbios ou atrasos no desenvolvimento. Estes factores podem incluir atributos biológicos e genéticos da criança e/ou da família, bem como factores da comunidade que influenciam, tanto o ambiente da criança como a sua família.
Os factores de protecção modificam ou alteram a resposta pessoal para algum risco ambiental que predispõe o resultado mal adaptativo, o estágio do desenvolvimento da criança, o seu temperamento e a habilidade de resolução de problemas do indivíduo (Rutter, 1985).
Existem também mecanismos ou processos protectores que melhoram ou alteram a resposta dos indivíduos a ambientes hostis que predispõem a consequências mal adaptativas. Para Hutz, Koller e Bandeira, (1996, apud Reppold e tal., 20002) tais factores são condições ou variáveis que diminuem a probabilidade de o indivíduo desenvolver problemas como a agressão, uso de álcool ou drogas entre outros (Holden e tal., 1998).
O presente estudo teve como objectivo analisar a literatura existente sobre factores de risco e factores de protecção ao desenvolvimento infantil, e destacar a importância de que os profissionais que actuam junto à infância e adolescência conheçam tais factores de forma a exercer a sua prática de modo mais efectivo, actuando preventivamente frente a problemas de comportamento na infância e adolescência, bem como respeitando os direitos desta população.
Palavras-chave: Factores de risco, Factores de protecção, Prevenção de problemas de comportamento.
Os factores de risco são condições ou variáveis associadas à alta probabilidade de ocorrência de resultados negativos ou indesejáveis na criança e adolescente. Para Reppold, Pacheco, Bardagi e Hutz (2002), o comportamento pode comprometer a saúde, o bem-estar ou o desempenho social do indivíduo. Para Garmezy (1985) são aqueles que quando presentes aumentam a probabilidade de a criança desenvolver uma desordem emocional ou comportamental. Segundo Ramey e Ramey (1998), crianças portadoras de determinados atributos biológicos e/ou sob efeito de determinadas variáveis ambientais tem maior probabilidade de apresentar distúrbios ou atrasos no desenvolvimento. Estes factores podem incluir atributos biológicos e genéticos da criança e/ou da família, bem como factores da comunidade que influenciam, tanto o ambiente da criança como a sua família.
Os factores de protecção modificam ou alteram a resposta pessoal para algum risco ambiental que predispõe o resultado mal adaptativo, o estágio do desenvolvimento da criança, o seu temperamento e a habilidade de resolução de problemas do indivíduo (Rutter, 1985).
Existem também mecanismos ou processos protectores que melhoram ou alteram a resposta dos indivíduos a ambientes hostis que predispõem a consequências mal adaptativas. Para Hutz, Koller e Bandeira, (1996, apud Reppold e tal., 20002) tais factores são condições ou variáveis que diminuem a probabilidade de o indivíduo desenvolver problemas como a agressão, uso de álcool ou drogas entre outros (Holden e tal., 1998).
sexta-feira, 23 de abril de 2010
segunda-feira, 12 de abril de 2010
Nota e-fólio A - máximo 2 valores
Nota 1.4 Comentário da Professora Angelina
A síntese poderia estar mais desenvolvida
A resposta à questão 1 parece denotar alguma confusão nesta matéria
A clareza linguística pode ser melhorada
As referências bibliográficas não estão completas
No seu conjunto, trabalho adequado
A síntese poderia estar mais desenvolvida
A resposta à questão 1 parece denotar alguma confusão nesta matéria
A clareza linguística pode ser melhorada
As referências bibliográficas não estão completas
No seu conjunto, trabalho adequado
sábado, 27 de março de 2010
Qual terá maior influência no processo da aprendizagem, nature (relacionada com factores hereditários) ou nurture (relativa à influência do meio ambie
5. Tanto os factores hereditários/nature como os factores do meio/nurture têm uma grande influência no processo da aprendizagem. Esta influência não se exerce de modo linear e quantificável, mas existe uma grande interacção entre os dois factores. O meio estimula ou potencia as características determinadas geneticamente, por outro lado isto só acontece se existir uma estrutura interna (hereditária/genética) sensível a essa acção.
Esta interacção existe mesmo antes do nascimento, de tal modo que não é possível afirmar onde começa a influência de um dos factores e onde acaba a do outro, logo não faz sentido os separar, uma vez que um não existe sem o outro.
Esta interacção existe mesmo antes do nascimento, de tal modo que não é possível afirmar onde começa a influência de um dos factores e onde acaba a do outro, logo não faz sentido os separar, uma vez que um não existe sem o outro.
A história de Victor de Averon foi apresentada no filme "O Menino Selvagem"
4. No processo de desenvolvimento humano, os factores hereditários /inatos apenas se concretizam se existir um meio que os estimule. Por outro lado, também não é possível efectuar determinadas aprendizagens no meio onde se está inserido, se não houver capacidade interna que o permita. Existem períodos de tempo nos quais o organismo tem a possibilidade de desenvolver determinadas capacidades e aprendizagens, mediante estimulação do meio. Esse período quando ultrapassado, como no caso do Menino selvagem, sem que o meio o tenha permitido, dificilmente se irão desenvolver da mesma maneira, mas de um modo insuficiente.
No caso do menino consegui apenas algumas aquisições, mas não as adequadas à sua idade. Apenas os processos mais simples de desenvolvimento podem ser atribuídos à influência hereditária, como os reflexos inatos, no entanto, com a relação com o meio, alguns desaparecem.
Watson, proclamou a sua famosa frase:"Dêem-me um bebé e eu farei dele o que quiser, um ladrão ou um juiz..."
3. Watson foi um dos defensores da corrente behaviorista. Segundo ele o objecto de estudo da Psicologia é o comportamento, não considerando os pensamentos, sonhos ou emoções inerentes ao comportamento e que não sejam observáveis. Tem como objectivo perceber como se processa a aprendizagem dos comportamentos: como se adquirem, mantêm e desaparecem e para isso utiliza o método experimental.
Defende que a aprendizagem do comportamento ocorre através da associação entre estímulos ambientais objectivamente observáveis e respostas também elas observáveis, logo estímulos positivos levam a respostas positivas e vice-versa.
Estudos de Goddard de duas linhagens de dois ramos da família Kallikak
2. Goddard nos seus estudos tentou provar que o factor da hereditariedade, no caso da família os “maus”, sendo a mãe demente teve influência no desenvolvimento dos filhos dando origem a descendentes com baixo nível de inteligência. Goddard, criou a teoria do Q.I. hereditário, defendendo a ideia de que o factor hereditário/inato predomina às diferenças culturais.
Ritmos diferentes de desenvolvimento (espécie humana/animal)
1. A criança sendo na sua totalidade psicobiossociológica, o seu desenvolvimento tem de ter em conta vários factores: biológicos, neuropsicológicos, motores, cognitivos e sociais. Existe uma interacção entre a componente biológica e ambiental nos diferentes ritmos de desenvolvimento (humano/animal).
No desenvolvimento humano existe uma predeterminação genética da estrutura biológica, contudo, o desenvolvimento depende das oportunidades proporcionadas pelo meio onde se desenvolve e está inserido. Por outro lado, também não é possível efectuar determinadas aprendizagens se não houver uma capacidade interna que o permita. A criança com dois anos não tem o mesmo desenvolvimento dos músculos e da aquisição da mobilidade que os animais. No entanto os animais, devido ao meio onde se desenvolvem adquirem mais rapidamente essas competências. Darwin, na obra A Origem das espécies pela selecção natural, 1859, afirma que a “vida é um processo de adaptação permanente. Os organismos adaptam-se ao meio com o objectivo de sobreviverem”.
No desenvolvimento humano existe uma predeterminação genética da estrutura biológica, contudo, o desenvolvimento depende das oportunidades proporcionadas pelo meio onde se desenvolve e está inserido. Por outro lado, também não é possível efectuar determinadas aprendizagens se não houver uma capacidade interna que o permita. A criança com dois anos não tem o mesmo desenvolvimento dos músculos e da aquisição da mobilidade que os animais. No entanto os animais, devido ao meio onde se desenvolvem adquirem mais rapidamente essas competências. Darwin, na obra A Origem das espécies pela selecção natural, 1859, afirma que a “vida é um processo de adaptação permanente. Os organismos adaptam-se ao meio com o objectivo de sobreviverem”.
Resumo
O indivíduo é uma totalidade psicobiossociológica. O desenvolvimento humano é um processo complexo, resultante de factores psicológicos, biológicos, sociais e culturais, em permanente evolução e ao longo de toda a vida. É através de estádios de desenvolvimento que é contextualizada a evolução humana, permitindo deste modo uma adaptação do sujeito ao meio. O desenvolvimento visa uma adaptação progressiva e integrativa do sujeito ao meio.
No processo de desenvolvimento humano surge a influência do meio e da hereditariedade como factores determinantes. Existem correntes que defendem os factores da hereditariedade, sendo que os factores inatos/genéticos dominam sobre o efeito dos factores ambientais. Outras correntes defendem a posição inversa: factores do meio determinam o desenvolvimento, sendo que impera o factor, social/adquirido.
Existem várias teorias explicativas do desenvolvimento humano: psicanalítica, behaviorista, cognitivista e humanista, cada uma com um fundador ou defensor, um método, um objecto de estudo específico e um contributo para o estudo da Psicologia do desenvolvimento e da aprendizagem.
No processo de desenvolvimento humano surge a influência do meio e da hereditariedade como factores determinantes. Existem correntes que defendem os factores da hereditariedade, sendo que os factores inatos/genéticos dominam sobre o efeito dos factores ambientais. Outras correntes defendem a posição inversa: factores do meio determinam o desenvolvimento, sendo que impera o factor, social/adquirido.
Existem várias teorias explicativas do desenvolvimento humano: psicanalítica, behaviorista, cognitivista e humanista, cada uma com um fundador ou defensor, um método, um objecto de estudo específico e um contributo para o estudo da Psicologia do desenvolvimento e da aprendizagem.
sábado, 13 de março de 2010
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